
Lucas do Rio Verde foi palco, neste sábado (28), do 1º Seminário de Agricultura Regenerativa de Mato Grosso, evento realizado pelo Green Future Hub com o objetivo de conectar produtores, empresas, pesquisadores e estudantes em torno de soluções sustentáveis para o agronegócio. Com uma programação técnica focada em práticas aplicáveis no campo, o seminário reuniu nomes de referência regional e contou com casa cheia, consolidando-se como um marco para o avanço da pauta em todo o estado.
Para Cleber Nunes, diretor-executivo do Green Future Hub, o evento reflete uma nova mentalidade que vem ganhando força no agronegócio mato-grossense. “O seminário marca o início de uma trajetória que tende a se fortalecer. Temos startups, pesquisadores e produtores locais já inseridos nessa transição. A agricultura regenerativa está se tornando uma bandeira de Lucas do Rio Verde e o Green cumpre seu papel de conectar ideias e provocar diálogos relevantes”, afirmou.
Representando o setor produtivo, Guilherme Vaz Ribeiro, diretor da MVR Agro, trouxe a perspectiva do campo sobre a viabilidade econômica das práticas regenerativas. “A agricultura vive de ciclos, com margens que variam bastante. Em momentos como o atual, com insumos caros e margens apertadas, a agricultura regenerativa surge como uma solução de médio prazo para reduzir custos e aumentar a resiliência das lavouras. O interesse crescente do público mostra que estamos no caminho certo”, pontuou.
Um dos destaques foi a palestra da pesquisadora Camila Souza, da Pest Field, que apresentou dados sobre a aplicação de vespas parasitoides como ferramenta de controle biológico de pragas. “A utilização dessas vespas reduz a necessidade de produtos químicos e aumenta a biodiversidade nas lavouras. Isso agrega valor, contribui para certificações e, claro, melhora a rentabilidade do produtor”, explicou. Camila também mostrou resultados de pesquisas sobre os potenciais agentes biológicos encontrados na região de Mato Grosso.
A programação técnica contou ainda com palestras de Leonardo Gomes da Silva, Jessica Gorri, Aline da Rosa, Cleyton Bortolini, que dividiram suas experiências práticas com o público.
Além do conteúdo de alto nível e da certificação para os participantes, o evento se destacou pela exposição de soluções biológicas e sustentáveis, permitindo o networking direto entre empresas e profissionais. Segundo Cleber, a parceria com instituições como a Fundação Rio Verde foi fundamental para garantir a qualidade técnica da programação.
O 1º Seminário de Agricultura Regenerativa de Mato Grosso encerrou com o sentimento de missão cumprida e a perspectiva de que a iniciativa será ampliada nos próximos anos. Como definiu Cleber Nunes, “não se trata apenas de tecnologia, mas de uma mudança cultural em prol de um futuro mais equilibrado, produtivo e sustentável”.
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